SÍMBOLO DA ANDDIHTS

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QUESTÃO DE OPINIÃO !

Prezados(as) leitores(as), a partir da próxima semana estaremos publicando a opinião dos Leitores sobre temas específicos ligados a Segurança Pública. Divulgaremos o tema na sexta-feira e os interessados devem envias seus artigos ou opiniões sobre o assunto até a terça-feira da semana posterior, a Direção da ANDDIHTS vai selecionar um texto e publicá-lo na quarta-feira.

As opiniões e artigos devem ser encaminhados para o e-mail anddihts.ong@gmail.com

sábado, 12 de março de 2011

ARTIGO DO MORAES / ESCUTANDO E HUMANIZANDO

Escutando e Humanizando
João Nazareno Nascimento Moraes Moraes - Belém(PA) - 11/02/2011
Escutando e Humanizando

Os verdadeiros policiais se distinguem pela vocação.
Outros que adentram a instituição policial e sem tornarem notável feliz diferença se perdem pela falta de interesse em consolidá-la.
Finalmente existem também aqueles que conseguem e as vezes se tornam servidores até melhores do que os vocacionados.
Tenho em meus dias de aposentadoria, e como Presidente de Honra da ANDDIHTS (Associação Nacional de Defesa dos Direitos Humanos dos Trabalhadores da Segurança), presenciado muitos dos lamentos dos meus pares, e, sempre pergunto a todos, qual a real motivação de tanta tristeza.
Passo horas e horas escutando viúvas, exonerados, aposentados e colegas da ativa, e dentre tantos momentos profícuos, sempre fico a me perguntar, o porquê de me procurarem.
Só conseguir entender em parte, quando ouvir uma frase de uma das viúvas, de um desses bravos heróis, que passaram para a espiritualidade sem o devido reconhecimento aos valores profissionais e patrimoniais, frase que relembro na intenção de fortalecer o futuro da segurança pública.
Aquela senhora verbalizou: “meu marido era apaixonado pela polícia humanística que o senhor implantou”.
Pensei: “como voltar a conquistar os corações dos policiais, mesmo daqueles ainda desacreditados da possibilidade de uma policia cidadã, como a que idealizei e implantei, sem as mágicas da politicagem inescrupulosa, mesquinha, estreita, de interesses pessoais e desonestos do conjunto maior dos políticos partidários que habitam em nosso estado”.
Cheguei então à humilde conclusão de que a resposta se encontrava outra vez desde 1999 no primeiro projeto brasileiro de contrução de uma policia cidadã verdadeiramente, cujo grande trunfo foi à visão alargada de igualdade no amor a Deus em todas as religiões que os policiais congregam, tanto é verdade, que temos o único Círio de Nossa Senhora de Nazaré, que é ecumênico, pois, os nossos colegas policiais (não todos é claro) evangélicos, espíritas, os das religiões afro-brasileiras e das demais crenças participam com todo o respeito, e foi por isso, que a atual Polícia Civil do Estado do Pará ficou bem melhor.
O bom policial é aquele que é temente a Deus e não o que por agrados conquista o chefe. O respeito à coisa pública vem de Deus e não dos superiores hierárquicos, que possam intimidar sua vocação.
Meus visitantes me asseveram, que sempre foram apaixonados pela nossa instituição, mas sempre lhes digo que: “a instituição não se apaixona por ninguém e por nada, ela é a somatória em balança de precisão social do bem ou do mal das decisões de cada servidor”.
Nossas atitudes de amor a mesma não podem se transformarem em uma ação contraditória a sua plena solidez de cidadania.
Cidadania que tanto queremos individualmente seja na condição de vitima ou de acusado.
Devemos aplicar um distanciamento bem longínquo de quem quer a instituição para si, assim estaremos do lado mundializado de cidadania para todos. Se não quisermos ter de empreender fuga do inferno das facilidades que o buraco negro da “marginalidade” oferece pela força do poder real (poder econômico).
Se assim mantivermos nossos atos seremos capazes de demonstrar força e vigor de cidadania por vocação ao povo, e em especial, ao das minorias dessa nossa sociedade hipócrita, pelo que, vive desnutrida de amor coletivo, já que submissa aos interesses dos poderosos.
A vida de um policial é bela no seu relacionamento social se: “o seu “eu” de cidadania a dignidade da pessoa humana for reconhecido em si mesmo e propagado para os seus pares como multiplicador da paz encontrada e reconhecedora de Luz Divina, e não de governos”.
Os oportunistas de plantão só querem desestruturar ainda mais todo um trabalho de humanização de boa parte das pessoas que trabalham nas instituições de segurança. Eles têm grandiosas lutas pela frente, já que sem medo de ter medo expressaremos com liberdade de pensar os deveres sociais determinados por lei para que seus superiores não possam quebrar a democracia.
Não acreditem em um primeiro contato amigável entre colegas, às vezes você os escolhe para amigo, sem perceber quem são realmente, dê tempo ao tempo, que eles se revelarão como pseudo(s) amigo(s).
Viva a vida com cautela transformando-a em bela flor para sua instituição, assim sua família ficará parcialmente segura.
Não se aproxime dos colegas de profissão que demonstrem indiferença a você e a instituição policial, falta a eles vocação.
Acredito que em nada nossas carências serão atendidas se não estivermos unidos em representação verdadeiramente voltada a causa de todos os servidores da segurança publica.
Faltou a grande maioria dos que nos representaram até hoje, uma boa dose de essência vocacional, possivelmente essa vem desde a infância de muitos deles, pelo que acredito que seja o motivo maior para tanta infidelidade a causa coletiva da “família policial”. É por isso que jogam a culpa de suas atitudes no desinteresse coletivo de nossa categoria para com as necessidades de todos nós, pelo que o discurso para conquistar voto fica fácil, já que eles só querem o poder da representação para facilitar a barganhagem dos melhores comandos na instituição, ou servir, como dormitório de passagem ao poder.
Escolher humanização como lema de voto transforma representação.
ANDDIHTS/ DPC Moraes/07/02/2011

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